domingo, 1 de agosto de 2010

Perdida...

Perdida dentro de mim mesma e sem saber como sair. Esta é a definição para mim hoje. 
Procuro encontrar um jeito de encontrar o que procuro: eu mesma.
Sinto como se houvesse algo preso dentro de minha alma. Só não sei definir o quê e nem como me libertar. Não sei... Acho que penso demais quando deveria agir mais.
Sinto minha alma em conflito, vejo meus olhos perdidos em algo que não sei explicar.
Sinto uma alegria que quase sempre é sempre superficial, meu brilho antes ofuscante, hoje está ofuscado pela insegurança e pela descrença no amor, nas pessoas, na vida.
Sim, tive meus momentos de alegria, mas foram e são ainda tão raros.
Por que teimo em viver do passado? O que falta para me dar conta da dor que isso causa?
Qual o segredo que busco dentro do meu porão que eu tenho tanto medo de ver, mas que me puxa para lá? O que está guardado de tão valioso lá que não dá simplesmente para trancar essa porta e jogar a chave fora?
Me pergunto o que está havendo e meio que sem jeito me perco nos meus devaneios, entre palavras perdidas acabo fugindo do assunto, de mim mesma.
Uma coisa é certa: não estou bem. Não estou feliz.
Como uma mulher como eu fui tão determinada, se entrega a desilusão?
Desejo apenas uma coisa encontrar quem eu fui e viver feliz comigo para sempre.
Porém, não vejo nada, nunguém que valha o risco a correr para isso.
Amor... Não, amor não estou certa de encontrar. Nunca conheci o verdadeiro e amei a todos verdadeiramente, mas nunca durou o tempo necessário para criar raízes, isso é triste porque eu tenho tanta coisa boa para mostrar e queria dar o meu melhor, só que cada dia que se passa essa possibilidade está muito mais remota.
Entretanto, sonhar ainda é alguma coisa mais que não sonhar...E não se paga nada por isso.
Sonho então, com um dia em que eu não viva de sonhos e sim de uma realidade que me baste para ser feliz.
Estou...Triste...Apenas isso.
Suri.