O Melhor da Mudança
Depois de ficar tanto tempo longe daqui, a boa filha a casa torna...
Passados os primeiros momentos da chegada ao Rio (aos pulos e gritos de alegria!), Helena pára e só então consegue sentir o que é "mudança" no sentido real da palavra.
Fazia anos- ela que sempre lutou sozinha- não se sentia tão bem, tão Helenamente Feliz!
Olhando para trás pode então avaliar seus ganhos e perdas reais.
Pensou com ela mesma: "-Deixei para trás meus amigos que me conquistaram... meu poeta dos Afogados...sentir falta dele é sinal que seremos sempre amigos mesmo distantes....outros amigos.....saudades...." e depois pensou: "-Deixei também as dores, dissabores, desamores... fiz bem!" e mais adiante perdida ainda em seus pensamentos lembrou-se que ela estava "mudando", mudando mais uma vez em seus caminhos sempre traçados na luta, na batalha diária(com ela mesma principalmente), não era isso que ela sempre buscou? espantada por quê? "-Isso Helena, você conseguiu o que queria, o que você lutou durante longos vinte e um anos de sua existência!" - pensou em seguida com o coração novamente aos pulos.
De repente, tudo foi ficando mais nítido em sua mente. Tanta coisa aconteceu em curto espaço de tempo desde que ela finalmente resolveu mudar de verdade e parar de ficar se lamentando e chorando que agora, vem a pergunta : -E agora? vou lutar com quem ou contra quem?" Ora Helena, lutar pra quê, por quê? Viva, menina! viva plenamente seus 43 anos que estão chegando porta da sua alma de menina levada, viva a alegria de poder sorrir sem motivos aparentes, viva a sensação de liberdade já esquecida por você e se sentir falta da batalha diária, lembre-se que seu caminho muda a cada momento.
Pensando assim, ela se levanta, arregaça as mangas e sai com uma bolsa nos ombros, por cima dos seus casacos(faz frio agora!), lembra que precisa ir ao banco, à aula de dança( sim! agora ela aprende a dançar!), lembra ainda que precisa ir à faculdade(pra tentar voltar a estudar!), salão, compras diárias, tudo! Avida continua Helena!
A sua vida continua! Mudar significa aderir ao novo, se acostumar com tudo que isso trás pra gente, significa estar sempre em movimento com o mundo, é ser feliz!
Se ainda há lutas a travar? Claro! Enquanto houver vida, haverá luta! E se vale a pena? diga você mesmo.
Cada um é responsável pelo seu mundo, pelas suas escolhas, cada escolha nos conduz a um novo aprendizado e cada aprendizado nos revela a maravilha de poder errar, de poder refazer para sair certo na próxima vez, aprendemos com os erros, com os amigos que nos puxam as orelhas na hora certa e com o carinho deles.
Eu aprendo com você, Helena. Siga seu caminho e apareça mais vezes pra nos contar novas histórias de amor. Do seu amor pela vida que você tanto fez para não perder... Agora, não vá fraquejar diante do seu inimigo oculto... cuide-se bem!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
domingo, 15 de agosto de 2010
Mais um dia se passou...
Mais um dia se passou... Arrastado... Arrantando as horas, os minutos, os segundos... Arrastando todos os sonhos de um dia...
Mais um dia se passou e nada, simplesmente em nada mudou o dia que se passou...
Penso nas horas e nos dias que se passam, apagados, indesejados, cansados; Penso nas horas e nos dias que vivi, na intensidade que vivi a vida esses dias em que eu apenas era eu mesma sem precisar usar as armaduras para lutar pela vida, as máscaras que agora uso para esconder as lágrimas por ela trazida, as vestes imaginárias feitas para esconder cicatrizes por ela causada...
Ai, esses dias! Dias inglórios que não acrescentaram, apenas aconteceram e como vieram se foram; Sem trazer nada, levando tudo e nada restou. Houve vezes em que dei a vida por eles, outros em que perdi a vida neles....
O que é o amor senão uma sucessão de termos gramaticais para definir algo que não se deifne nem por si mesmo? Amor não se vende (se vendessem, eu roubaria um banco apenas para comprar um punhado...); amor não se perde (não se pode perder o que nunca se teve...); Amor, ah! o amor...como seria bom se existisse mesmo o amor!
Sonhos? parei! Eram apenas mais um vício, não vale a pena... Pode-se morrer por causa deles sabia? E sem eles morremos a cada instante pela falta deles em si, mas... Então o que fazer? Resolva você mesmo, eu parei...
De que adianta olhar para o futuro se o passando que já foi presente e fugiu levando o que você desejou ardentemente como futuro e virou cinzas, virando um passado distante?
Meio que vagando pelos meus pensamentos, me sentindo muto perdida, insegura, vazia de amor, cheia de saudade... Encontrei um grande baú de recordações e não pude abri-lo, simplesmente não deu...
Ele existe sim e de fato ele me pertence, porém não cabe a mim tocá-lo mais... Fechou-se para sempre com alguns dias em que as melhores horas se passaram...passaram não voltam nunca mais.
Começo a pensar que preciso aprender a definir o que sou, quem eu sou, parar de sofrer e parar de me perder, encontrar motivos para seguir.. Contudo, tenho medo dos dias passando, tenho medo da solidão por eles deixada dentro dos meus olhos tristonhos e sem brilho... tenho medo de mim.
Não quero mais perder as minhas noites em insonias; Noites insanas, arrastadas e que acorrentando minha alma sufocada, acabam levando embora os anos que se passam sem nada deixar em meu caminho, sem saber o que levarei comigo... Nada! não tenho absolutamente para levar na bagagem e também não há nada que eu possa deixar, eu passei por essa vida sem existir quase um vulto sem definição, um miasma que no final das contas assusta até a mim mesma e todos procuram fugir porque quem gosta de ver fantasmas? A maioria das pessoas nem acredita neles...
Quero aprender colocar em palavras a agonia que sinto, a dor que aperta e sufoca meu peito, as lágrimas que choro, o clamor silencioso de uma alma que vagueia...que não vive, só sobrevive.
Chega! Não aguento mais fingir que está tudo bem quando não está, não quero parecer lúcida quando minha alma está louca, louca de desejos de ser feliz, de vontade de sorrir com a mais pura felicidade.
Não! Não quero olhar para o mundo lá fora quando sei que este mundo me virou às costas, quando sei que foi ele que me tirou todas as perspectivas de ser alguém, de amar alguém e ser amada por este alguém, quando tenho raiva deste mundo frio, onde os deuses jogam com as nossas vidas, apostando quem perde e quem ganha...Prefiro ficar em meu mundo. Neste eu sei onde piso... nem sempre.... Mas é muito mais seguro e menor que o outro...
A beleza do sol, das noites de lua, das noites sem lua, dos dias frios, tudo, tudo se perde dentro da minha tristeza, dessa dor que esmaga e me mata a cada dia que se passa.
Na verdade, nem sempre sei o que quero. Quero por quero e é só. Quero poder libertar a garota que ficou presa nesse corpo que envelhece a cada dia, ela está lá, pedindo ajuda e ninguém a vê, ninguém consegue ouvir sua voz já fraca.... Está se calando de vez, tenho medo de sua morte, pois com a dela com certeza, virá a minha.
Quero por quero e só! Quero voltar a ter inspiração para escrever, quero poder andar por aí sem rumo, não nasci para ter raízes, sou filha dos ventos, preciso de espaço, preciso respirar, preciso viver... Preciso voltar a me tornar eu novamente, sem acordos, sem regras tolas impostas por uma imagem gerada a partir de uma ficcção criada por mim para dar satisfação a todos menos a mim mesma, sou uma brisa que passa, um tornado que arrasa tudo, sou suave e intensa e sou infeliz agora que estou contida aqui e não posso sair.
Definitivamente essa não é a vida que escolhi, esses não são os dias que desejei viver e de que adiantou matar leões se no final fui devorada por cobras?
De repente, tudo se divide, tudo se separa, o tempo que não pára de correr, eu que nado e não consigo chegar à praia, o que é isso que sinto?
Só uma palavra me resta para definir tudo isso e essa meu coração não falará nunca mais... Decretou-se dentro de mim uma lei em que foi proibido dizer esse nome... Mas, como eu queria gritá-lo... Fazer carne desse verbo e conviver com ele...
Enfim, mais um dia se passou e com ele está indo embora também essa loucura que chega ao amanhecer...
Resguardo-me para o próximo dia que trará com ele tudo de novo e o ciclo recomeçará.... Descançar...É o que me resta agora.
Em meus sonhos(o literal) sou livre, por pouco que seja, mas consigo viajar e ir para onde deseja a minha alma. Deixe-me ir com ela agora nessa viagem...
Boa noite, bons sonhos.... Metafóricos ou reais...
Suri.
Mais um dia se passou e nada, simplesmente em nada mudou o dia que se passou...
Penso nas horas e nos dias que se passam, apagados, indesejados, cansados; Penso nas horas e nos dias que vivi, na intensidade que vivi a vida esses dias em que eu apenas era eu mesma sem precisar usar as armaduras para lutar pela vida, as máscaras que agora uso para esconder as lágrimas por ela trazida, as vestes imaginárias feitas para esconder cicatrizes por ela causada...
Ai, esses dias! Dias inglórios que não acrescentaram, apenas aconteceram e como vieram se foram; Sem trazer nada, levando tudo e nada restou. Houve vezes em que dei a vida por eles, outros em que perdi a vida neles....
O que é o amor senão uma sucessão de termos gramaticais para definir algo que não se deifne nem por si mesmo? Amor não se vende (se vendessem, eu roubaria um banco apenas para comprar um punhado...); amor não se perde (não se pode perder o que nunca se teve...); Amor, ah! o amor...como seria bom se existisse mesmo o amor!
Sonhos? parei! Eram apenas mais um vício, não vale a pena... Pode-se morrer por causa deles sabia? E sem eles morremos a cada instante pela falta deles em si, mas... Então o que fazer? Resolva você mesmo, eu parei...
De que adianta olhar para o futuro se o passando que já foi presente e fugiu levando o que você desejou ardentemente como futuro e virou cinzas, virando um passado distante?
Meio que vagando pelos meus pensamentos, me sentindo muto perdida, insegura, vazia de amor, cheia de saudade... Encontrei um grande baú de recordações e não pude abri-lo, simplesmente não deu...
Ele existe sim e de fato ele me pertence, porém não cabe a mim tocá-lo mais... Fechou-se para sempre com alguns dias em que as melhores horas se passaram...passaram não voltam nunca mais.
Começo a pensar que preciso aprender a definir o que sou, quem eu sou, parar de sofrer e parar de me perder, encontrar motivos para seguir.. Contudo, tenho medo dos dias passando, tenho medo da solidão por eles deixada dentro dos meus olhos tristonhos e sem brilho... tenho medo de mim.
Não quero mais perder as minhas noites em insonias; Noites insanas, arrastadas e que acorrentando minha alma sufocada, acabam levando embora os anos que se passam sem nada deixar em meu caminho, sem saber o que levarei comigo... Nada! não tenho absolutamente para levar na bagagem e também não há nada que eu possa deixar, eu passei por essa vida sem existir quase um vulto sem definição, um miasma que no final das contas assusta até a mim mesma e todos procuram fugir porque quem gosta de ver fantasmas? A maioria das pessoas nem acredita neles...
Quero aprender colocar em palavras a agonia que sinto, a dor que aperta e sufoca meu peito, as lágrimas que choro, o clamor silencioso de uma alma que vagueia...que não vive, só sobrevive.
Chega! Não aguento mais fingir que está tudo bem quando não está, não quero parecer lúcida quando minha alma está louca, louca de desejos de ser feliz, de vontade de sorrir com a mais pura felicidade.
Não! Não quero olhar para o mundo lá fora quando sei que este mundo me virou às costas, quando sei que foi ele que me tirou todas as perspectivas de ser alguém, de amar alguém e ser amada por este alguém, quando tenho raiva deste mundo frio, onde os deuses jogam com as nossas vidas, apostando quem perde e quem ganha...Prefiro ficar em meu mundo. Neste eu sei onde piso... nem sempre.... Mas é muito mais seguro e menor que o outro...
A beleza do sol, das noites de lua, das noites sem lua, dos dias frios, tudo, tudo se perde dentro da minha tristeza, dessa dor que esmaga e me mata a cada dia que se passa.
Na verdade, nem sempre sei o que quero. Quero por quero e é só. Quero poder libertar a garota que ficou presa nesse corpo que envelhece a cada dia, ela está lá, pedindo ajuda e ninguém a vê, ninguém consegue ouvir sua voz já fraca.... Está se calando de vez, tenho medo de sua morte, pois com a dela com certeza, virá a minha.
Quero por quero e só! Quero voltar a ter inspiração para escrever, quero poder andar por aí sem rumo, não nasci para ter raízes, sou filha dos ventos, preciso de espaço, preciso respirar, preciso viver... Preciso voltar a me tornar eu novamente, sem acordos, sem regras tolas impostas por uma imagem gerada a partir de uma ficcção criada por mim para dar satisfação a todos menos a mim mesma, sou uma brisa que passa, um tornado que arrasa tudo, sou suave e intensa e sou infeliz agora que estou contida aqui e não posso sair.
Definitivamente essa não é a vida que escolhi, esses não são os dias que desejei viver e de que adiantou matar leões se no final fui devorada por cobras?
De repente, tudo se divide, tudo se separa, o tempo que não pára de correr, eu que nado e não consigo chegar à praia, o que é isso que sinto?
Só uma palavra me resta para definir tudo isso e essa meu coração não falará nunca mais... Decretou-se dentro de mim uma lei em que foi proibido dizer esse nome... Mas, como eu queria gritá-lo... Fazer carne desse verbo e conviver com ele...
Enfim, mais um dia se passou e com ele está indo embora também essa loucura que chega ao amanhecer...
Resguardo-me para o próximo dia que trará com ele tudo de novo e o ciclo recomeçará.... Descançar...É o que me resta agora.
Em meus sonhos(o literal) sou livre, por pouco que seja, mas consigo viajar e ir para onde deseja a minha alma. Deixe-me ir com ela agora nessa viagem...
Boa noite, bons sonhos.... Metafóricos ou reais...
Suri.
sábado, 7 de agosto de 2010
Alivio Imediato.
Diante das muitas coisas que diriamente são lançadas em nossas vidas de meros mortais, como ser forte?
Todos so dias surgem fatos novos (graças a Deus!) e eles nos mostram o quanto somos frágeis diante da maravilha que é estarmos vivos.
Hoje me deparei com mais um: "sou humana! sou de carne e osso e sou falha!"
Maravilhosa e dolorosa descoberta!
Tenho realizado uma viagem solitária e necessária para redescobrir quem sou.
Não tenho gostado muito do que vi, não sei como fazer para mudar e sei que estou perdendo as rédeas de mim mesma.
Onde está a chave do meu quarto escuro onde eu costumava me refugiar de tudo? Quem deu o direito não reservado de as escoderem de mim?
Durante longos e incassáveis anos pude viver à sombra do que não pude viver. Agora, tenho que conviver com todos os fantasmas que escondi junto com os medos e angútias que fugi durante uma existência de perdas e submissão...O que faço agora?
Meu treinamentode atividades de vida diária não tinha incluso no pacote a sobrevivência aos danos causados por terceiros com a minha permissão ainda que inconsciente. E agora "José?"...
Não quero ter que encarar o que sempre escondi, não quero reviver o que levei anos para sufocar...
Essa dor lascerante, contusa, confusa e eu diria que inesperada por mim vem em noites de insonia e delírios e de preces rogando por um desfecho, um alívio, uma redenção...
Tudo que eu desejo agora e voltar ao escuro do meu quarto..À meia noite, à meia luz...Daria tudo por meu mundo e nada mais...
Aqueles que tiverem olhos, vejam...Ouvidos que ouçam e quem tiver conselhos... Que os guarde para si. Foi através deles que me perdi.
Quero apenas poder dormir e ver que ao acordar, minha vida voltou aos trilhos da segurança mascarada, mas ainda assim, segurança....
Esperando por dias melhores. Alívio imediato.
Suri.
Todos so dias surgem fatos novos (graças a Deus!) e eles nos mostram o quanto somos frágeis diante da maravilha que é estarmos vivos.
Hoje me deparei com mais um: "sou humana! sou de carne e osso e sou falha!"
Maravilhosa e dolorosa descoberta!
Tenho realizado uma viagem solitária e necessária para redescobrir quem sou.
Não tenho gostado muito do que vi, não sei como fazer para mudar e sei que estou perdendo as rédeas de mim mesma.
Onde está a chave do meu quarto escuro onde eu costumava me refugiar de tudo? Quem deu o direito não reservado de as escoderem de mim?
Durante longos e incassáveis anos pude viver à sombra do que não pude viver. Agora, tenho que conviver com todos os fantasmas que escondi junto com os medos e angútias que fugi durante uma existência de perdas e submissão...O que faço agora?
Meu treinamentode atividades de vida diária não tinha incluso no pacote a sobrevivência aos danos causados por terceiros com a minha permissão ainda que inconsciente. E agora "José?"...
Não quero ter que encarar o que sempre escondi, não quero reviver o que levei anos para sufocar...
Essa dor lascerante, contusa, confusa e eu diria que inesperada por mim vem em noites de insonia e delírios e de preces rogando por um desfecho, um alívio, uma redenção...
Tudo que eu desejo agora e voltar ao escuro do meu quarto..À meia noite, à meia luz...Daria tudo por meu mundo e nada mais...
Aqueles que tiverem olhos, vejam...Ouvidos que ouçam e quem tiver conselhos... Que os guarde para si. Foi através deles que me perdi.
Quero apenas poder dormir e ver que ao acordar, minha vida voltou aos trilhos da segurança mascarada, mas ainda assim, segurança....
Esperando por dias melhores. Alívio imediato.
Suri.
domingo, 1 de agosto de 2010
Perdida...
Perdida dentro de mim mesma e sem saber como sair. Esta é a definição para mim hoje.
Procuro encontrar um jeito de encontrar o que procuro: eu mesma.
Sinto como se houvesse algo preso dentro de minha alma. Só não sei definir o quê e nem como me libertar. Não sei... Acho que penso demais quando deveria agir mais.
Sinto minha alma em conflito, vejo meus olhos perdidos em algo que não sei explicar.
Sinto uma alegria que quase sempre é sempre superficial, meu brilho antes ofuscante, hoje está ofuscado pela insegurança e pela descrença no amor, nas pessoas, na vida.
Sim, tive meus momentos de alegria, mas foram e são ainda tão raros.
Por que teimo em viver do passado? O que falta para me dar conta da dor que isso causa?
Qual o segredo que busco dentro do meu porão que eu tenho tanto medo de ver, mas que me puxa para lá? O que está guardado de tão valioso lá que não dá simplesmente para trancar essa porta e jogar a chave fora?
Me pergunto o que está havendo e meio que sem jeito me perco nos meus devaneios, entre palavras perdidas acabo fugindo do assunto, de mim mesma.
Uma coisa é certa: não estou bem. Não estou feliz.
Como uma mulher como eu fui tão determinada, se entrega a desilusão?
Desejo apenas uma coisa encontrar quem eu fui e viver feliz comigo para sempre.
Porém, não vejo nada, nunguém que valha o risco a correr para isso.
Amor... Não, amor não estou certa de encontrar. Nunca conheci o verdadeiro e amei a todos verdadeiramente, mas nunca durou o tempo necessário para criar raízes, isso é triste porque eu tenho tanta coisa boa para mostrar e queria dar o meu melhor, só que cada dia que se passa essa possibilidade está muito mais remota.
Entretanto, sonhar ainda é alguma coisa mais que não sonhar...E não se paga nada por isso.
Sonho então, com um dia em que eu não viva de sonhos e sim de uma realidade que me baste para ser feliz.
Estou...Triste...Apenas isso.
Suri.
Procuro encontrar um jeito de encontrar o que procuro: eu mesma.
Sinto como se houvesse algo preso dentro de minha alma. Só não sei definir o quê e nem como me libertar. Não sei... Acho que penso demais quando deveria agir mais.
Sinto minha alma em conflito, vejo meus olhos perdidos em algo que não sei explicar.
Sinto uma alegria que quase sempre é sempre superficial, meu brilho antes ofuscante, hoje está ofuscado pela insegurança e pela descrença no amor, nas pessoas, na vida.
Sim, tive meus momentos de alegria, mas foram e são ainda tão raros.
Por que teimo em viver do passado? O que falta para me dar conta da dor que isso causa?
Qual o segredo que busco dentro do meu porão que eu tenho tanto medo de ver, mas que me puxa para lá? O que está guardado de tão valioso lá que não dá simplesmente para trancar essa porta e jogar a chave fora?
Me pergunto o que está havendo e meio que sem jeito me perco nos meus devaneios, entre palavras perdidas acabo fugindo do assunto, de mim mesma.
Uma coisa é certa: não estou bem. Não estou feliz.
Como uma mulher como eu fui tão determinada, se entrega a desilusão?
Desejo apenas uma coisa encontrar quem eu fui e viver feliz comigo para sempre.
Porém, não vejo nada, nunguém que valha o risco a correr para isso.
Amor... Não, amor não estou certa de encontrar. Nunca conheci o verdadeiro e amei a todos verdadeiramente, mas nunca durou o tempo necessário para criar raízes, isso é triste porque eu tenho tanta coisa boa para mostrar e queria dar o meu melhor, só que cada dia que se passa essa possibilidade está muito mais remota.
Entretanto, sonhar ainda é alguma coisa mais que não sonhar...E não se paga nada por isso.
Sonho então, com um dia em que eu não viva de sonhos e sim de uma realidade que me baste para ser feliz.
Estou...Triste...Apenas isso.
Suri.
terça-feira, 22 de junho de 2010
MAR DE ROSTOS
Perdida num mar de rostos, caminhando sozinha no meio da multidão, segue Helena seu caminho de sempre... Sempre sozinha.
Procurando não achar aquilo que teme, escondendo dentro de si seus sonhos, desejos, escondida em seu Universo paralelo, segue Helena...Sempre sozinha.
Um rosto na multidão, sangrando silenciosamente sua dor. Ninguém nota, ninguém vê ou finge não ver.
Assim como deve ser, assim o é. Sempre foi...
Durante anos lutou consigo mesma em desenfreada loucura por ser feliz, apostou alto... Perdeu.
Delírios, delícias de uma sonhadora nata.
Como encontrar dentro de si, aquilo que nunca existiu? A sua felicidade.
Por isso, Helena vencida pelo cansaço do dia-a-dia, da mesmice, da monotonia em que ela mesma transformou sua vida, se cala e segue... Sempre sozinha.
Andar pelas ruas cinzentas de chuva ou douradas de sol, não a faz ver as cores que desnudam diante de seus olhos, ela já não consegue distinguir nada além da solidão que cavou com suas próprias mãos, enterrada em seu coração, sua alma.
Solidão a dois, solidão em grupo, solidão que arde, queima, corrói seus pensamentos, seus dias eternos nas noites insones diante de um livro, de uma imagem, do tudo e do nada que não define a sua dor. Apenas dói.
Onde Helena se perdeu de si mesma? Nem mesmo ela saberia definir, contudo, não foi da noite para o dia, nada acontece da noite para o dia. Descuido? Talvez, na verdade pode ter sido intencionalmente casual, quem sabe?
O fato, é que agora já não pode mais esconder de si mesma sua realidade, envelhece a cada dia, amargurada por ter desperdiçado momentos de precioso desleixo, de generosa falta de responsabilidade em fazer aquilo que deveria ter feito ou não o fazer.
Tarde demais para voltar atrás, agora segue... Sempre sozinha.
O que houve com seus 20 e poucos anos jogados no vazio que virou sua vida? Onde foram parar as ideias, os ideias, as risadas, as brincadeiras, a turma que sempre rodeava a jovem de movimentos leves, graciosos, corpo delgado e os sonhos de uma vida de muitas alegrias? Certamente no limbo para onde seguem tudo aquilo que não se vive a cabo, que se deixa para ser vivido depois, mas o tempo não espera por ninguém, nem mesmo por ela que achou ter todo o tempo do mundo.
Cadê a menina alegre que assobiava com seus cabelos longos soltos, que brincando os jogava ao vento? Seguiu para esse limbo, juntamente com as perspectivas de tudo que ela mesma desperdiçou. Irresponsável! Hoje chora sua alma em dor silente, calejada pelo orgulho, pelas marcas que a vida lhe deu.
Agora, essa mulher ou que restou dela, segue nesse mar sem identifacação, com cabelos contidos num penteado sóbrio, com postura de mulher madura, envelhecida e leva pacotes, bolsas, embalagens, procura fazer ginástica- antes feita em academias- para estender seu orçamento apertado, ignorando olhares, comentários e zombaria que fazem ao seu respeito, exceto um amigo que a vê através de sua alma e consegue captar a essência do ser que ela não mais enxerga, pois já não se importa mais com sua aparência, que antes a preocupava tanto.
Sem luxo, nem vaidades, um ser andrógeno, uma ícógnita... Ela já se esqueceu de ser a pessoa um dia foi.
Sem luxo, nem vaidades, um ser andrógeno, uma ícógnita... Ela já se esqueceu de ser a pessoa um dia foi.
Então, caminha Helena, segue e se aquieta, aquieta sua alma. Cala e silencia sua dor, ninguém se importa com isso...
Suri.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
QUEM EU SOU? EU SOU ASSIM MESMO...
Você poderia dizer que em poucas palavras quem eu sou, mas quem me conhece bem sabe que eu sou mais do que umas poucas palavras.
Eu sou tudo e não sou nada, eu estou cheia, mas sou vazia.
Eu sou um mistério fácil de ser decifrado.
Eu apenas preciso ser feliz, amar e ser amada;
Mas, não o amor que me derão esse aí eu recusei.
Eu quero tudo ou não quero nada, eu realmente "quero" e não me satisfaço com pouco.
Melhor estar realmente sozinha e triste do que estar com alguém que me faz sentir só e triste.
Eu sou aquela que desafia, que se contradiz quando se trata de amor ...
Mas eu sou a única que me alimentaria do seu amor, se fosse verdade, se fosse real ...
Não, eu não quero a utopia, quero a verdade nua e crua; Dolorosa, mas transparente.
Eu olho para a frente, caminho para frente e para a frente sigo sempre, mesmo que eu tenha que pagar com o alto preço de ficar sozinha ...
Eu sou apenas alguém sozinha em um mar de rostos conhecidos e desconhecidos ...
Eu sou a imagem da esperança, mas que de tão frágil que nunca vem ... Não chega.
Eu sou a sombra da luz fraca que reflete quem um dia eu fui realmente ...
Hoje em dia, eu sou apenas alguém que busca a felicidade ...
A lágrima que nunca seca, uma dor que nunca vai embora, uma flor que não pôde se abrir ...
Eu não sou ninguém especial, apenas existo ...
Suri.
Eu sou tudo e não sou nada, eu estou cheia, mas sou vazia.
Eu sou um mistério fácil de ser decifrado.
Eu apenas preciso ser feliz, amar e ser amada;
Mas, não o amor que me derão esse aí eu recusei.
Eu quero tudo ou não quero nada, eu realmente "quero" e não me satisfaço com pouco.
Melhor estar realmente sozinha e triste do que estar com alguém que me faz sentir só e triste.
Eu sou aquela que desafia, que se contradiz quando se trata de amor ...
Mas eu sou a única que me alimentaria do seu amor, se fosse verdade, se fosse real ...
Não, eu não quero a utopia, quero a verdade nua e crua; Dolorosa, mas transparente.
Eu olho para a frente, caminho para frente e para a frente sigo sempre, mesmo que eu tenha que pagar com o alto preço de ficar sozinha ...
Eu sou apenas alguém sozinha em um mar de rostos conhecidos e desconhecidos ...
Eu sou a imagem da esperança, mas que de tão frágil que nunca vem ... Não chega.
Eu sou a sombra da luz fraca que reflete quem um dia eu fui realmente ...
Hoje em dia, eu sou apenas alguém que busca a felicidade ...
A lágrima que nunca seca, uma dor que nunca vai embora, uma flor que não pôde se abrir ...
Eu não sou ninguém especial, apenas existo ...
Suri.
SENTIMENTOS QUE ME AFLINGEM...
Gostaria de colocar em palavras o que sinto no meu coração, mas estaria longe de ser a realidade ...
Eu não sei se eu estou muito feliz ou muito triste ... Só sei que a vida seria mais fácil se pudesse escolher entre o sonho ea realidade... É muito difícil viver um sonho; Torná-lo uma realidade ainda mais!
Querer e poder são duas palavras que deveriam estar sempre juntas, mas há uma distância enorme entre as duas.
E eu quero o que eu não posso ter... Tenho o que não quero.
Vivo em um lugar e tenho a cabeça em outro ... Tudo é muito confuso para mim ...
Queria ter a palavra certa para expressar tudo o que me vai ao coração agora ...
Eu sei o que quero, mas será que posso ter?
Eu só sei que quero ser feliz e para tudo na vida há um preço. Bem, acho que o lance é esperar e ver o que a vida ainda me reserva.
Tenho esperado por muito tempo, mas acho que ainda preciso de exercitar um pouco mais o dom da paciência, da coragem, dacsabedoria, da fé... Em mim mesma.
Eu preciso exercitar a força de vontade e aprender a superar meus medos ...
Aprender a abrir as portas do meu porão... Conviver ou expulsar os fantasmas... De uma vez!
Aprender a viver o agora e aproveitar ao máximo cada experiência, pois cada momento é único e não volta mais;
Sei que ainda haverá crises, mas isso traduz-se em maturidade.
"Mais isso não impede que eu repita: É a vida, é bonita e é bonita!"
Eu estou muito confusa....
Suri.
Eu não sei se eu estou muito feliz ou muito triste ... Só sei que a vida seria mais fácil se pudesse escolher entre o sonho ea realidade... É muito difícil viver um sonho; Torná-lo uma realidade ainda mais!
Querer e poder são duas palavras que deveriam estar sempre juntas, mas há uma distância enorme entre as duas.
E eu quero o que eu não posso ter... Tenho o que não quero.
Vivo em um lugar e tenho a cabeça em outro ... Tudo é muito confuso para mim ...
Queria ter a palavra certa para expressar tudo o que me vai ao coração agora ...
Eu sei o que quero, mas será que posso ter?
Eu só sei que quero ser feliz e para tudo na vida há um preço. Bem, acho que o lance é esperar e ver o que a vida ainda me reserva.
Tenho esperado por muito tempo, mas acho que ainda preciso de exercitar um pouco mais o dom da paciência, da coragem, dacsabedoria, da fé... Em mim mesma.
Eu preciso exercitar a força de vontade e aprender a superar meus medos ...
Aprender a abrir as portas do meu porão... Conviver ou expulsar os fantasmas... De uma vez!
Aprender a viver o agora e aproveitar ao máximo cada experiência, pois cada momento é único e não volta mais;
Sei que ainda haverá crises, mas isso traduz-se em maturidade.
"Mais isso não impede que eu repita: É a vida, é bonita e é bonita!"
Eu estou muito confusa....
Suri.
Coisas de Laurinha...
_Laurinha, aonde você pensa que vai? Pergunta aflito o pai da moça determinada e muito, muito temperamental.
_ Vou à luta papai! Hoje acordei e decidi que serei feliz de qualquer jeito; Decidi e pronto!
Virou-se para seu pai com um sorriso suavemente temperado de promessas projetado para si e a certeza uma vitória hipoteticamente ilusória; Latente, pulsante, vibrante e desejada por ela.
Deslizando sobre os seus pés, qual pluma sob o vento morno de uma tarde de primavera, sai feliz e cantarolando sua canção favorita.
Laurinha... Puro viço, livre em “uma juventude doce e plena de sonhos...”
Depois de muito caminhar pelas estradas da vida, já não tão cheia de sonhos e da juventude de outrora, ela repensa atos e fatos de sua vida.
Lembra saudosa do olhar terno do seu pai como a lhe dizer que tivesse cuidado com seus pensamentos, suas atitudes e com a vida como ela é...
Revê cada passo dado, cada um também não dado e sente em si um vazio.
Uma vida de esperanças, de expectativas, de lutas... Perdas, ganhos, tanta luta!
Olha para trás e vê a moça que um dia disse que iria conquistar o mundo, conquistou seu mundo, mas não o mundo que desejava.
Quando se vive pensando no futuro esquece-se do presente, vive-se de ilusão, se constrói castelos nas nuvens, que passam e que chovem e que levam a dor e a alegria.
Assim viveu Laurinha, assim ainda vive Laurinha... Sonhando, acreditando e lutando.
Dessa estória entendo que ela quer e que por sorte encontrará o que de verdade importa: a felicidade.
Dessa forma vivem muitas “Laurinhas”, conheci uma que de tanto esperar pelo que a vida tem de melhor, que sempre poderia vir algo melhor, esqueceu de viver o que tem nas mãos, esqueceu de olhar em volta, abriu mão do seu presente, hoje passado na triste ilusão de encontrar uma felicidade que nunca veio.
Vejo com tristeza exemplos de moças que deixam passar seu melhor momento, em nome de quê?
Em nome de uma instituição falida que é criar filhos, abrir mão de vida por alguém que nunca pediu para vir, mas que cobra de você o que está acima de suas forças e que sem perguntar se você está preparada, cresce e vai embora... Sua vida fica de novo vazia... Valeu? De certa forma; você se doou, cresceu também, mas quem vai devolver os anos dourados da juventude de sonhos, formaturas, fotos e álbuns jogados no lixo entre fraldas sujas e mamadeiras para lavar?
Aonde foi parar aquele super-herói que iria lhe proteger do mundo, se você acreditou só lamento por você.
Acorda enquanto você ainda está viva, levanta e vai à luta, briga, bata o pé, mas viva para que seu futuro não passe de uma lembrança amarga de um passado que você mesma optou em descartar, ninguém lhe pediu nada, lembre-se disso.
A sua vida pode começar aos 40 ou terminar nele... A escolha é sua.
Nessa fase da vida já não vale mais à pena questionar o que poderia ter sido ou não sua vida, vale acreditar que ainda há um sopro, um lufada de vida que vai lhe trazer aquilo que acredita que merece e que virá como resposta de uma pergunta que se calou durante anos dentro do coração sonhador de Laurinha...
Uma vez em sua vida não se arrependa do que fez, mas do que deixou de fazer e faça! Nunca é tarde o suficiente para realizar o realizável e isso só quem pode determinar é você mesmo.
Arrisque-se! Pior que errar e não errar, melhor que acertar e é ter acreditado na vitória, essa virá com mais sabor.
Abra as asas da liberdade, ainda que tardia e conquiste esse direito, é seu, é o seu momento que grita pela sua decisão, está esperando o quê para ser você mesmo?
Eu que não vou ficar aqui sentado com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar.
Fui à luta, estou descobrindo que tudo vale à pena e que há uma lição em cada ato escolhido, vá também se for capaz.
Serena, consciente de que perdas ainda virão e a vitória será conseqüência dessas escolhas é que declaro hoje, sou “Laurinha”, mas deixar de acreditar, nunca!
A vida leva e traz, faz e refaz e por que seria diferente para mim?
Finalmente inicia-se a verdadeira mudança está em meu caminho. E vou pegá-la já!
Suri.
_ Vou à luta papai! Hoje acordei e decidi que serei feliz de qualquer jeito; Decidi e pronto!
Virou-se para seu pai com um sorriso suavemente temperado de promessas projetado para si e a certeza uma vitória hipoteticamente ilusória; Latente, pulsante, vibrante e desejada por ela.
Deslizando sobre os seus pés, qual pluma sob o vento morno de uma tarde de primavera, sai feliz e cantarolando sua canção favorita.
Laurinha... Puro viço, livre em “uma juventude doce e plena de sonhos...”
Depois de muito caminhar pelas estradas da vida, já não tão cheia de sonhos e da juventude de outrora, ela repensa atos e fatos de sua vida.
Lembra saudosa do olhar terno do seu pai como a lhe dizer que tivesse cuidado com seus pensamentos, suas atitudes e com a vida como ela é...
Revê cada passo dado, cada um também não dado e sente em si um vazio.
Uma vida de esperanças, de expectativas, de lutas... Perdas, ganhos, tanta luta!
Olha para trás e vê a moça que um dia disse que iria conquistar o mundo, conquistou seu mundo, mas não o mundo que desejava.
Quando se vive pensando no futuro esquece-se do presente, vive-se de ilusão, se constrói castelos nas nuvens, que passam e que chovem e que levam a dor e a alegria.
Assim viveu Laurinha, assim ainda vive Laurinha... Sonhando, acreditando e lutando.
Dessa estória entendo que ela quer e que por sorte encontrará o que de verdade importa: a felicidade.
Dessa forma vivem muitas “Laurinhas”, conheci uma que de tanto esperar pelo que a vida tem de melhor, que sempre poderia vir algo melhor, esqueceu de viver o que tem nas mãos, esqueceu de olhar em volta, abriu mão do seu presente, hoje passado na triste ilusão de encontrar uma felicidade que nunca veio.
Vejo com tristeza exemplos de moças que deixam passar seu melhor momento, em nome de quê?
Em nome de uma instituição falida que é criar filhos, abrir mão de vida por alguém que nunca pediu para vir, mas que cobra de você o que está acima de suas forças e que sem perguntar se você está preparada, cresce e vai embora... Sua vida fica de novo vazia... Valeu? De certa forma; você se doou, cresceu também, mas quem vai devolver os anos dourados da juventude de sonhos, formaturas, fotos e álbuns jogados no lixo entre fraldas sujas e mamadeiras para lavar?
Aonde foi parar aquele super-herói que iria lhe proteger do mundo, se você acreditou só lamento por você.
Acorda enquanto você ainda está viva, levanta e vai à luta, briga, bata o pé, mas viva para que seu futuro não passe de uma lembrança amarga de um passado que você mesma optou em descartar, ninguém lhe pediu nada, lembre-se disso.
A sua vida pode começar aos 40 ou terminar nele... A escolha é sua.
Nessa fase da vida já não vale mais à pena questionar o que poderia ter sido ou não sua vida, vale acreditar que ainda há um sopro, um lufada de vida que vai lhe trazer aquilo que acredita que merece e que virá como resposta de uma pergunta que se calou durante anos dentro do coração sonhador de Laurinha...
Uma vez em sua vida não se arrependa do que fez, mas do que deixou de fazer e faça! Nunca é tarde o suficiente para realizar o realizável e isso só quem pode determinar é você mesmo.
Arrisque-se! Pior que errar e não errar, melhor que acertar e é ter acreditado na vitória, essa virá com mais sabor.
Abra as asas da liberdade, ainda que tardia e conquiste esse direito, é seu, é o seu momento que grita pela sua decisão, está esperando o quê para ser você mesmo?
Eu que não vou ficar aqui sentado com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar.
Fui à luta, estou descobrindo que tudo vale à pena e que há uma lição em cada ato escolhido, vá também se for capaz.
Serena, consciente de que perdas ainda virão e a vitória será conseqüência dessas escolhas é que declaro hoje, sou “Laurinha”, mas deixar de acreditar, nunca!
A vida leva e traz, faz e refaz e por que seria diferente para mim?
Finalmente inicia-se a verdadeira mudança está em meu caminho. E vou pegá-la já!
Suri.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Era Uma Vez... Ou Feliz (ES) Para Sempre?
Era Uma Vez... Ou Feliz (ES) Para Sempre?
Pensando outro dia nas coisas cotidianas, dei-me conta da infinidade de fatos, pessoas e coisas que ao longo do tempo consideramos irrelevantes, pouco necessárias e até por vezes inútil, até a hora em nos deparamos com a perda deles.
Quando criança, acreditamos que tudo acontecerá como em contos de fadas, em um passe de mágica, mas a vida não é um conto de fadas e construímos cada episódio desse nosso mundinho que parece, vai nos engolir de repente, diariamente.
“Era vez” não acontece sem fazermos por merecermos essa fase.
Primeiro devemos tomar consciência de que pessoas não são objetos e objetos jamais tomaram o seu lugar. Devíamos olhar para o outro e para nós mesmos e aprendermos a definir prioridades. Ser feliz é prioridade, viver é prioridade, amar é prioridade.
A maioria de nós sempre deixa para depois o que poderia ser a chave da felicidade, esquecemos de lançar aquele olhar carinhoso aos nossos amigos, as pessoas que realmente nos valorizam, aos nossos animais de estimação- eles também se vão um dia- e que farão uma falta tremenda em nossa vida. Um gesto, uma palavra... Depois, bem depois de todos acharem um caminho a seguir e no qual não temos acesso, vemos aí a tolice que fizemos.
Ontem um amigo me falou sobre uma pessoa que ele nem sequer se deu conta do papel que a outra desempenhava em sua vida, ao contrário, achava por tantas vezes que ela lhe atrapalhava, cobrava algo que ele jamais poderia dar-lhe em “troca” de sua amizade e vem um dia, um grande e belo dia, essa mesma pessoa que ficou ali tanto tempo em stand by, sai da bolha, alça vôo e ganha o lindo horizonte que nem sonhava ser tão grande e cheio de opções... Mas o meu amigo? Bem, ele agora admite que a outra pessoa tinha e tem um importância imensurável em sua vida... Que pena... Descobriu tudo tão tarde. Bom para a outra pessoa, que descobriu em tempo que não dependia dele para ser feliz e bom porque ela se arriscou jogando-se de cabeça em um novo mundo sabendo dos riscos que irá correr- que bom que irá correr riscos!- e ele ficou sem saber o que fazer, sentiu na pele o que ela já sentiu um dia, ficou sem chão... Ele sabia que um dia sem pássaro de asa ferida iria se curar, alçar esse vôo e ganhar o mundo, o problema é justamente esse que falei desde o início, nós temos o hábito de pensar que todos e tudo irá sempre girar ao nosso redor... Indefinidamente, eternamente.
Ele falou-me que no fundo ele nem pensava nessa atitude por parte da outra pessoa, nem sequer sabia que ela representava algo tão grande em sua vida... Bem, disse-lhe que lamentava por ele, que provavelmente ele um dia teve a chance de fazê-la ficar, de criar laços, fincar raízes e não o fez... Bom para ele aprender. Na próxima, com certeza, ele terá maior critério de avaliação de seus próprios valores.
A cada dia a vida se renova em uma dança minuciosa onde nós ou aprendemos a acompanhar seu ritmo ou ficamos lá na pista. Sozinhos.
Então, vai ficar aí olhando a vida passar e se arrepender depois ou vai correr a trás e se fazer do seu “Era uma vez” um lindo “Feliz (ES)”... Para Sempre?
Suri...
quarta-feira, 28 de abril de 2010
AS VOLTAS QUE ESSA VIDA DEU.
Às vezes o que achamos que a dor é apenas um sentimento negativo. Não é.
É ensaio para o amadurecimento, é a vida batendo em nossa porta e nos chamando para esse eufórico vai-vem que é lutar e ser feliz.
Temos o hábito de negar o novo. Medo talvez, isso é normal, isso é viver.
Cada momento é único seja ele bom ou não tão bom assim, mas é viver.
A idéia de uma vida sem problemas é sonho utópico de todos, mas será que valeria a pena?
E o sabor, o tempero das lágrimas pré-anunciando o gosto doce de vencer cada novo obstáculo?
Como saber o que é realmente bom, se nunca esperimentarmos algo que não o seja? Onde estaria a diferença? Afinal, já dizia Saint-Exupéry:
-"É preciso suportar as lagartas se quisermos conhecer a beleza das borboletas"
Isso nos torna seres únicos, de uma magnitude suprema... Entidades de Deus.
Anos chegam, ficam e vão... trazem alegrias, dores... E a vida continua.
De repente, as dores de ontem nem têm mais tanta força, dando lugar então a alegria de estarmos aqui vivos, felizes por ter a luta diária, companheira de todas as horas e por sentirmos que somos capazes e dotados de total superação.
Somos um milagre que nasce em cada gesto, cada palavra, um simples olhar, pensamentos...
Tudo acontece de forma singular e cada ser é assim; amigos existem para trazer-nos o sinal da grandiosidade da Presença Divina.
Veja que nas horas mais difíceis, Ele nos fala pela boca de nossos amigos. Apenas nós não entendemos direito, mas se analizarmos, cada momento difícil está sempre ladeado de bons amigos que lutam sorrindo, devotados a nós por amor, pela nossa vitória.
Nessas voltas que essa vida dá, somos levados por um turbilhão de emoções e ações, nos deparamos com o "monstro de nosso guarda-roupas" que insitimos em deixar escondido e que nos toma de assalto nas altas horas da madrugada.
Deixemos que ele saia e veremos que ele não era tão feio quanto imaginamos: Éramos nós, escondidos com medo de ver e encarar o novo e urrando de medo de sermos felizes.
De vez em quando é necessário um sacudida para que possamos parar e deixar as coisas fluirem. Chega de noites insones, de horas de angústia, de dores de estômago e de chateação!
Ora! Sejamos razoáveis, de que serve essa bolha que nos escondemos para procuramos a cura para as dores do mundo? Somos nós a cura de nós mesmos.
Somos o sopro suave qual brisa fresca de uma tarde da primavera, o cheiro das flores, a chuva molhando nossos cabelos no final do passeio, as ruas abarrotadas de rostos desconhecidos, cada um no seu mundinhho, somos cheiro da terra molhada, o rio que transborda na maré alta, a serenidade do mar em noites enluaradas permeadas de estrelas... Essas coisas cotidianas que acabam passando desapercebidas no final.
Somos a força, a coragem, somos vida!
Nem sempre podemos dizer que foi tudo bem, mas podemos sempre dizer que ficará melhor, sempre há algo por se fazer.
Quem não desejaria ter aquele amor do passado de volta em nossas vidas, repaginado, versão .0?
Falo do amor de verdade, aquele que não faz cobranças, que nos faz sentir liberdade, leveza e paz. Do desejo de estar sempre juntos, sem a obrigação de estar, mas sempre ao lado, física ou espiritualmente.
Conheço uma amiga, Helena que me contou um dia, que sonhou durante 20 anos com seu amor inacabado, arrancado dela sem chances de lutar, mas isso lhe deu forças para lutar e vencer; Sem esse amor, provavelmente ela seria amarga, triste... E o foi durante um bom tempo, durante muito tempo.
Mas esse sentimento que ela trouxera guardado com carinho em seu peito, correndo em suas veias, pulsando velado e humilde, sem nada pedir ou dizer, lhe dava apoio nas horas onde tudo parecia ter chegado ao fim, mas ela nunca imaginou que seria apenas o ensaio feliz de um recomeço.
Acho que tinha medo de si mesma, de sentir felicidade... Quem saberá de fato?
A lida diária fazia com que ela reagisse mecanicamente, institivamente, sobreviventemente.
Sem se dar conta que cada dia a tornava mais madura, mais forte, mais humana. Em um dado momento Helena, resolveu saltar do bonde e largar sua bagagem, andar pelas ruas sem culpa, sem se cobrar em ser perfeita, apenas sendo humana...
E resolveu então olhar para os lados, ver a luz do dia, permirtir-se sentir os aromas da vida.. E pasmem vocês, ela acordou enfim!
Na verdade anjos existem, acreditem! Ela mesma conheceu um em forma de amigo que lhe "sugeria" sempre: Opte por ser feliz, dispa-se de preconceitos!
Esses dois caminham juntos cada um com suas dúvidas, ele que mesmo jovem, sempre foi mais forte e a conduzia por uma estrada onde dores existiam, mas lhe mostrava a beleza das flores e ensinava à nossa heroína a ser gente, soltar as amarras e a tirar as mácaras que somos obrigados a usarmos para esconder a dor, mostrar de cara limpa que sim, nós devemos ser felizes, incondicionalmente! Isso não depende de ninguém, mas de nós.
Enquanto isso, nossa menina de 40 se tornava mulher de 20, aprendia a delícia de sorrir, de se permitir e sem ela esperar, não é que seu sonho se tornou realidade?
Seu amor voltou para ficar, veio em forma do homem maduro que um dia foi jovem como ela, que sentiu na pele as dores, que se não foram as mesmas, mas cortaram seu coração e também lhe tirava o sono, esse homem, menino grande teve que aprender a lutar, mas não teve a sorte de Helena... Lutou sozinho, levando com ele o mesmo sonho: encontrar sua Helena, que até então, julgava ele estar perdida num mar de rostos desconhecidos, uma lembrança doce da juventude, tatuada em sua alma.
Hoje segundo contam, começam os dois a aprender a viver o agora, estão se fortalecendo, crescendo e ajudando um ao outro a vencer a distância espacial que ainda têm que superar, mas aprendem juntos a soltar o controlador, a viver do que realmente importa e o que menos importa agora é sofrer.
A pouca experiência adquirida em anos de separação mostrou que tudo passa, mas o sentimento puro prevalece e já começam a colher os frutos dessa maturidade, só que sem a pressa da juvente, a urgência do aqui, agora que atropela a razão e cega o corção à verdade.
Ela sabe que tem uma vida que apenas começa a viver. Ele sabe que ela é sua vida e juntos sabem que não devem mais perder tempo com convenções demagógicas de uma sociedade hipócrita e materialista, que visa apenas o Eu Tenho.
Descobrem as delícias de uma nova vida, o resgate de uma juventude perdida, de uma vida que está começando agora, aos 40.
Helena está se tornando uma mulher forte, bonita por dentro e se sentindo bonita por fora. Seu amor por esse homem rompeu as barreiras da razão, do tempo, deu lugar a emoção. Esse homem, aprendeu a tirar seus preconceitos da alma e olhar com os olhos do coração, está seguro do que quer e lhe transmiite segurança, tranquilidade e a certeza de que tudo acaba sempre bem, que se ainda não está bem é porque ainda não acabou.
Bem, o resto dessa história de amor ainda está sendo escrita, vamos aguardar notícias dessa amiga e suas novidades. As dores e delícias de estar sendo a protagonista de um novo tempo, de uma história que começou sendo construída com um olhar, parou com um adeus- mesmo que temporário deu lugar as lutas, batalhas pessoais, perdas e ganhos ao longo do caminho, porém mesmo através das muitas lágrimas de ambos, teve uma base sólida feita em verdades que só eles sabem contar.
Então, doce amiga Helena, corra atrás do seu amor e volte para nos contar detalhes!
E a vida deu voltas... Mudanças estão começando a se concretizar!!!!
Dedico essas linhas à minha Helena, ao amor dela Ramon e ao anjo guardião Sr. Leonardo que sempre apostou nela.
Suri.
É ensaio para o amadurecimento, é a vida batendo em nossa porta e nos chamando para esse eufórico vai-vem que é lutar e ser feliz.
Temos o hábito de negar o novo. Medo talvez, isso é normal, isso é viver.
Cada momento é único seja ele bom ou não tão bom assim, mas é viver.
A idéia de uma vida sem problemas é sonho utópico de todos, mas será que valeria a pena?
E o sabor, o tempero das lágrimas pré-anunciando o gosto doce de vencer cada novo obstáculo?
Como saber o que é realmente bom, se nunca esperimentarmos algo que não o seja? Onde estaria a diferença? Afinal, já dizia Saint-Exupéry:
-"É preciso suportar as lagartas se quisermos conhecer a beleza das borboletas"
Isso nos torna seres únicos, de uma magnitude suprema... Entidades de Deus.
Anos chegam, ficam e vão... trazem alegrias, dores... E a vida continua.
De repente, as dores de ontem nem têm mais tanta força, dando lugar então a alegria de estarmos aqui vivos, felizes por ter a luta diária, companheira de todas as horas e por sentirmos que somos capazes e dotados de total superação.
Somos um milagre que nasce em cada gesto, cada palavra, um simples olhar, pensamentos...
Tudo acontece de forma singular e cada ser é assim; amigos existem para trazer-nos o sinal da grandiosidade da Presença Divina.
Veja que nas horas mais difíceis, Ele nos fala pela boca de nossos amigos. Apenas nós não entendemos direito, mas se analizarmos, cada momento difícil está sempre ladeado de bons amigos que lutam sorrindo, devotados a nós por amor, pela nossa vitória.
Nessas voltas que essa vida dá, somos levados por um turbilhão de emoções e ações, nos deparamos com o "monstro de nosso guarda-roupas" que insitimos em deixar escondido e que nos toma de assalto nas altas horas da madrugada.
Deixemos que ele saia e veremos que ele não era tão feio quanto imaginamos: Éramos nós, escondidos com medo de ver e encarar o novo e urrando de medo de sermos felizes.
De vez em quando é necessário um sacudida para que possamos parar e deixar as coisas fluirem. Chega de noites insones, de horas de angústia, de dores de estômago e de chateação!
Ora! Sejamos razoáveis, de que serve essa bolha que nos escondemos para procuramos a cura para as dores do mundo? Somos nós a cura de nós mesmos.
Somos o sopro suave qual brisa fresca de uma tarde da primavera, o cheiro das flores, a chuva molhando nossos cabelos no final do passeio, as ruas abarrotadas de rostos desconhecidos, cada um no seu mundinhho, somos cheiro da terra molhada, o rio que transborda na maré alta, a serenidade do mar em noites enluaradas permeadas de estrelas... Essas coisas cotidianas que acabam passando desapercebidas no final.
Somos a força, a coragem, somos vida!
Nem sempre podemos dizer que foi tudo bem, mas podemos sempre dizer que ficará melhor, sempre há algo por se fazer.
Quem não desejaria ter aquele amor do passado de volta em nossas vidas, repaginado, versão .0?
Falo do amor de verdade, aquele que não faz cobranças, que nos faz sentir liberdade, leveza e paz. Do desejo de estar sempre juntos, sem a obrigação de estar, mas sempre ao lado, física ou espiritualmente.
Conheço uma amiga, Helena que me contou um dia, que sonhou durante 20 anos com seu amor inacabado, arrancado dela sem chances de lutar, mas isso lhe deu forças para lutar e vencer; Sem esse amor, provavelmente ela seria amarga, triste... E o foi durante um bom tempo, durante muito tempo.
Mas esse sentimento que ela trouxera guardado com carinho em seu peito, correndo em suas veias, pulsando velado e humilde, sem nada pedir ou dizer, lhe dava apoio nas horas onde tudo parecia ter chegado ao fim, mas ela nunca imaginou que seria apenas o ensaio feliz de um recomeço.
Acho que tinha medo de si mesma, de sentir felicidade... Quem saberá de fato?
A lida diária fazia com que ela reagisse mecanicamente, institivamente, sobreviventemente.
Sem se dar conta que cada dia a tornava mais madura, mais forte, mais humana. Em um dado momento Helena, resolveu saltar do bonde e largar sua bagagem, andar pelas ruas sem culpa, sem se cobrar em ser perfeita, apenas sendo humana...
E resolveu então olhar para os lados, ver a luz do dia, permirtir-se sentir os aromas da vida.. E pasmem vocês, ela acordou enfim!
Na verdade anjos existem, acreditem! Ela mesma conheceu um em forma de amigo que lhe "sugeria" sempre: Opte por ser feliz, dispa-se de preconceitos!
Esses dois caminham juntos cada um com suas dúvidas, ele que mesmo jovem, sempre foi mais forte e a conduzia por uma estrada onde dores existiam, mas lhe mostrava a beleza das flores e ensinava à nossa heroína a ser gente, soltar as amarras e a tirar as mácaras que somos obrigados a usarmos para esconder a dor, mostrar de cara limpa que sim, nós devemos ser felizes, incondicionalmente! Isso não depende de ninguém, mas de nós.
Enquanto isso, nossa menina de 40 se tornava mulher de 20, aprendia a delícia de sorrir, de se permitir e sem ela esperar, não é que seu sonho se tornou realidade?
Seu amor voltou para ficar, veio em forma do homem maduro que um dia foi jovem como ela, que sentiu na pele as dores, que se não foram as mesmas, mas cortaram seu coração e também lhe tirava o sono, esse homem, menino grande teve que aprender a lutar, mas não teve a sorte de Helena... Lutou sozinho, levando com ele o mesmo sonho: encontrar sua Helena, que até então, julgava ele estar perdida num mar de rostos desconhecidos, uma lembrança doce da juventude, tatuada em sua alma.
Hoje segundo contam, começam os dois a aprender a viver o agora, estão se fortalecendo, crescendo e ajudando um ao outro a vencer a distância espacial que ainda têm que superar, mas aprendem juntos a soltar o controlador, a viver do que realmente importa e o que menos importa agora é sofrer.
A pouca experiência adquirida em anos de separação mostrou que tudo passa, mas o sentimento puro prevalece e já começam a colher os frutos dessa maturidade, só que sem a pressa da juvente, a urgência do aqui, agora que atropela a razão e cega o corção à verdade.
Ela sabe que tem uma vida que apenas começa a viver. Ele sabe que ela é sua vida e juntos sabem que não devem mais perder tempo com convenções demagógicas de uma sociedade hipócrita e materialista, que visa apenas o Eu Tenho.
Descobrem as delícias de uma nova vida, o resgate de uma juventude perdida, de uma vida que está começando agora, aos 40.
Helena está se tornando uma mulher forte, bonita por dentro e se sentindo bonita por fora. Seu amor por esse homem rompeu as barreiras da razão, do tempo, deu lugar a emoção. Esse homem, aprendeu a tirar seus preconceitos da alma e olhar com os olhos do coração, está seguro do que quer e lhe transmiite segurança, tranquilidade e a certeza de que tudo acaba sempre bem, que se ainda não está bem é porque ainda não acabou.
Bem, o resto dessa história de amor ainda está sendo escrita, vamos aguardar notícias dessa amiga e suas novidades. As dores e delícias de estar sendo a protagonista de um novo tempo, de uma história que começou sendo construída com um olhar, parou com um adeus- mesmo que temporário deu lugar as lutas, batalhas pessoais, perdas e ganhos ao longo do caminho, porém mesmo através das muitas lágrimas de ambos, teve uma base sólida feita em verdades que só eles sabem contar.
Então, doce amiga Helena, corra atrás do seu amor e volte para nos contar detalhes!
E a vida deu voltas... Mudanças estão começando a se concretizar!!!!
Dedico essas linhas à minha Helena, ao amor dela Ramon e ao anjo guardião Sr. Leonardo que sempre apostou nela.
Suri.
quarta-feira, 31 de março de 2010
BEYONCÈ. DIVA!!!!!!!
Halo
Beyoncé
Composição: Bogart E. Kidd / Beyonce Knowles / Ryan Tedder
Remember those walls I built
Well, baby they're tumbling down
And they didn't even put up a fight
They didn't even make up a sound
I found a way to let you in
But I never really had a doubt
Standing in the light of your halo
I got my angel now
It's like I've been awakened
Every rule I had you breaking
It's the risk that I'm taking
I ain't never gonna shut you out
Everywhere I'm looking now
I'm surrounded by your embrace
Baby I can see your halo
You know you're my saving grace
You're everything I need and more
It's written all over your face
Baby I can feel your halo
Pray it won't fade away
Do your halo halo halo
I can see your halo halo halo
Do your halo halo halo
I can see your halo halo halo
Hit me like a ray of sun
Burning through my darkest night
You're the only one that I want
Think I'm addicted to your light
I swore I'd never fall again
But this don't even feel like falling
Gravity can't forget
To pull me back to the ground again
Feels like I've been awakened
Every rule I had you breaking
The risk that I'm taking
I'm never gonna shut you out
Everywhere I'm looking now
I'm surrounded by your embrace
Baby I can see your halo
You know you're my saving grace
You're everything I need and more
It's written all over your face
Baby I can feel your halo
Pray it won't fade away
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
Halo, halo
Everywhere I'm looking now
I'm surrounded by your embrace
Baby I can see your halo
You know you're my saving grace
You're everything I need and more
It's written all over your face
Baby I can feel your halo
Pray it won't fade away
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
Eu ainda consegurei sentir o halo de alguém que me faça vibrar de emoção...
Beyoncé
Composição: Bogart E. Kidd / Beyonce Knowles / Ryan Tedder
Remember those walls I built
Well, baby they're tumbling down
And they didn't even put up a fight
They didn't even make up a sound
I found a way to let you in
But I never really had a doubt
Standing in the light of your halo
I got my angel now
It's like I've been awakened
Every rule I had you breaking
It's the risk that I'm taking
I ain't never gonna shut you out
Everywhere I'm looking now
I'm surrounded by your embrace
Baby I can see your halo
You know you're my saving grace
You're everything I need and more
It's written all over your face
Baby I can feel your halo
Pray it won't fade away
Do your halo halo halo
I can see your halo halo halo
Do your halo halo halo
I can see your halo halo halo
Hit me like a ray of sun
Burning through my darkest night
You're the only one that I want
Think I'm addicted to your light
I swore I'd never fall again
But this don't even feel like falling
Gravity can't forget
To pull me back to the ground again
Feels like I've been awakened
Every rule I had you breaking
The risk that I'm taking
I'm never gonna shut you out
Everywhere I'm looking now
I'm surrounded by your embrace
Baby I can see your halo
You know you're my saving grace
You're everything I need and more
It's written all over your face
Baby I can feel your halo
Pray it won't fade away
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
Halo, halo
Everywhere I'm looking now
I'm surrounded by your embrace
Baby I can see your halo
You know you're my saving grace
You're everything I need and more
It's written all over your face
Baby I can feel your halo
Pray it won't fade away
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
I can feel your halo halo halo
I can see your halo halo halo
Eu ainda consegurei sentir o halo de alguém que me faça vibrar de emoção...
De Fagner a Milton.... tributos a minha dor e solidão....Quem sabe porque estou estou assim nem vai ler.
Pensamento
Fagner
Perdido em meus pensamentos
É que me encontro tão só
Na boca um sabor de veneno
No peito aquele nó
Esperando em qualquer caminho
Um dia te encontrar
Peito a peito, frente a frente
Meu amor o que é que há
Ah! meu amor a vida pode se acabar
Que queres mais que eu faça
Além do grito no ar
A ilusão do tempo a esperar por mim
Te quero o tempo todo perto de mim
Não sei o que é de direito
Mas tudo em mim é você
Quando é pra falar de amor
Já começo a enlouquecer
Ai coração faz o teu fogo arder
Naquele abraço amigo
Na noite que vai chover
Não sei o que é de direito
Mas tudo em mim é você
Quando é pra falar de amor
Já começo a enlouquecer
Ai coração faz o teu fogo arder
Naquele abraço amigo
Na noite que vai chover
Naquele abraço amigo
Travessia
Milton Nascimento
Composição: Milton Nascimento / Fernando Brant
Quando você foi embora fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho prá falar
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Obrigada por tudo de bom e de ruim que você me deu...
Me ensina a ser mais forte e a aprender a viver sem você.
Estou bem, fique certo. Contudo, as marcas e cicatrizes servem para me lembrar que saí vencedora e ainda tenho forças para continuar a lutar por algo de bom, realmente enriquecedor em minha vida.
Seu amor é como folha de papel, caiu no fogo e se queimou...Arranje um outro amor, pois o meu...Acabou!
Suri.
Fagner
Perdido em meus pensamentos
É que me encontro tão só
Na boca um sabor de veneno
No peito aquele nó
Esperando em qualquer caminho
Um dia te encontrar
Peito a peito, frente a frente
Meu amor o que é que há
Ah! meu amor a vida pode se acabar
Que queres mais que eu faça
Além do grito no ar
A ilusão do tempo a esperar por mim
Te quero o tempo todo perto de mim
Não sei o que é de direito
Mas tudo em mim é você
Quando é pra falar de amor
Já começo a enlouquecer
Ai coração faz o teu fogo arder
Naquele abraço amigo
Na noite que vai chover
Não sei o que é de direito
Mas tudo em mim é você
Quando é pra falar de amor
Já começo a enlouquecer
Ai coração faz o teu fogo arder
Naquele abraço amigo
Na noite que vai chover
Naquele abraço amigo
Travessia
Milton Nascimento
Composição: Milton Nascimento / Fernando Brant
Quando você foi embora fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho prá falar
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Obrigada por tudo de bom e de ruim que você me deu...
Me ensina a ser mais forte e a aprender a viver sem você.
Estou bem, fique certo. Contudo, as marcas e cicatrizes servem para me lembrar que saí vencedora e ainda tenho forças para continuar a lutar por algo de bom, realmente enriquecedor em minha vida.
Seu amor é como folha de papel, caiu no fogo e se queimou...Arranje um outro amor, pois o meu...Acabou!
Suri.
Amar Alguém
Amar a alguém não é apenas ter a quem se amar... É sentir esse alguém que mesmo vivendo longe dos nossos olhos, está tão dentro de nosso peito.
É sentir a cada momento, um quê de emoção, comoção, edificação, surrealismo, utupia, misturar tudo isso e se saber que esta pessoa não sabe que você está suspirando quando o sol se põe, está sem dormir quando a madrugada chega, mesmo se sabe, finge não saber...
E daí? Ela foi consultada se gostaria de ser cortejada por você? Alguma vez, você lhe perguntou:
-Ei você, pessoinha! Quer entrar na minha vida, ser parte ativa de mim?
Mas é claro que não! Afinal por acaso, há amor por encomenda? Pode-se adiconar o "pó mágico" nos olhos de quem gostaríamos que nos visse com olhos brilhantes e com a magia do amor?!?
Meninos e meninas, caiam na real... Isto é impossível!
Depois vem aquela velha chatice de sempre: estou apaixonado!
E daí, lhe pergunto novamente, que é que essa pessoa tem haver com seus sentimentos mal resolvidos? Cobrar? Mas, cobrar o quê? De quem? Cobre-se! Não busque no outro o que habita em você.
Quer amar, ame.
Não quer amar, não ame e pronto!
Viva e deixe viver... morra se quiser,mas não mate ninguém com suas cobranças, delírios e queixumes. Chega!
Temos que reaprender a "ser" e não a "ter".
Nada possuímos nesta vida, porque dela nada levaremos, a não ser o desejo de continuarmos vivos dentro de alguém querido, um bom amigo ou uma amiga de verdade...
Eu andava perdida em meus pensamentos certo dia e me dei conta de quanto eu perco na minha vida, preocupada com a dor que senti e o medo de sentir de novo... Porém, se analizarmos friamente, estou ainda sentindo a mesma dor, só que por antecipação.
Suri.
É sentir a cada momento, um quê de emoção, comoção, edificação, surrealismo, utupia, misturar tudo isso e se saber que esta pessoa não sabe que você está suspirando quando o sol se põe, está sem dormir quando a madrugada chega, mesmo se sabe, finge não saber...
E daí? Ela foi consultada se gostaria de ser cortejada por você? Alguma vez, você lhe perguntou:
-Ei você, pessoinha! Quer entrar na minha vida, ser parte ativa de mim?
Mas é claro que não! Afinal por acaso, há amor por encomenda? Pode-se adiconar o "pó mágico" nos olhos de quem gostaríamos que nos visse com olhos brilhantes e com a magia do amor?!?
Meninos e meninas, caiam na real... Isto é impossível!
Depois vem aquela velha chatice de sempre: estou apaixonado!
E daí, lhe pergunto novamente, que é que essa pessoa tem haver com seus sentimentos mal resolvidos? Cobrar? Mas, cobrar o quê? De quem? Cobre-se! Não busque no outro o que habita em você.
Quer amar, ame.
Não quer amar, não ame e pronto!
Viva e deixe viver... morra se quiser,mas não mate ninguém com suas cobranças, delírios e queixumes. Chega!
Temos que reaprender a "ser" e não a "ter".
Nada possuímos nesta vida, porque dela nada levaremos, a não ser o desejo de continuarmos vivos dentro de alguém querido, um bom amigo ou uma amiga de verdade...
Eu andava perdida em meus pensamentos certo dia e me dei conta de quanto eu perco na minha vida, preocupada com a dor que senti e o medo de sentir de novo... Porém, se analizarmos friamente, estou ainda sentindo a mesma dor, só que por antecipação.
Suri.
Assinar:
Postagens (Atom)